26 de agosto de 2007

RJ - evolução urbana

O G1 noticiou hoje uma mostra sobre a evolução de Copacabana:
“Uma série de quatro imagens da famosa orla, criadas no computador pelo artista gráfico Guta para o Instituto Pereira Passos (IPP), dão uma boa idéia do quanto o cartão postal se transformou de 1893 até hoje.”
A notícia é acompanhada de um flash, com as imagens de 1893, 1927, 1956 e 2007.

Agora, legal mesmo é o que se descobre no link para o “site do IPP”.
Como as ilustrações fazem parte de um projeto maior relacionado à evolução urbana do Rio de Janeiro, esse site contém imagens de outros locais, também produzidas pelo Guta.

Na seção “Ilustrações - Um passeio no tempo”, é possível acompanhar a evolução do Porto do Rio, do Largo da Carioca, da Praça XV e dos Arcos da Lapa.
Cada local é apresentado individualmente, com simulações e histórico. Ainda é possível fazer o download dos dados e das ilustrações.

Praça XV, de 1580 a 2002.
(clique para ver maior)


Largo da Carioca em 1608 e 1999. Sim, é o mesmo lugar.

A seção “Mapas – Rio 500 anos” apresenta algumas áreas da cidade a partir de uma vista aérea. Aqui aparecem o Maracanã, o Centro, a Marina da Glória, a Lagoa, Copacabana, a Zona Portuária e o Corcovado. Essa seção também conta com histórico e download. Chama atenção a possibilidade de destacar a área aterrada de cada local.

Evolução do Maracanã: 1500 a 2000.
(clique para ver maior)


Ilustração da área central do Rio de Janeiro em 2000. Em amarelo, a área aterrada.


Convite para reflexão sobre as mudanças na paisagem urbana, esse trabalho também é uma verdadeira obra de arte.
Bom passeio na máquina do tempo!


PS: impressionante a quantidade de informações geográficas disponíveis no Armazém de Dados do Instituto Pereira Passos. Até que enfim um exemplo positivo vindo da prefeitura do Rio! :P


Um comentário:

Unknown disse...

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2015.


CARTA DE SOLICITAÇÃO PARA USO NÃO COMERCIAL DE IMAGEM

Prezada Senhora,

A Revista Cadernos do Desenvolvimento Fluminense propõe-se, desde a sua criação, a atuar como um espaço acadêmico importante para a reflexão sistemática sobre o impacto das transformações em curso no contexto sócio-econômico-territorial do Estado do Rio de Janeiro e de seus impactos em termos da consolidação de uma trajetória sustentável de desenvolvimento.

O artigo Redefinindo a Paisagem do Rio de Janeiro: dilemas constantes sobre o espaço carioca, de Augusto César Pinheiro da Silva, discute a uma "condição identitária carioca" que aceita mudanças constantes da paisagem da cidade do Rio de Janeiro, como reflexo de políticas de modernização espacial que vêm sendo implementadas por agentes políticos em variadas escalas. Argumenta, nesse sentido, que, ao longo dos seus 450 anos, a cidade passou por mudanças reestruturantes da sua morfologia, cujas intencionalidades seguem os modelos tradicionais de desenvolvimento socioespacial, que, muitas vezes, não respeitam as características gerais do sítio carioca e as necessidades de qualidade de vida de sua população. As evidências históricas indicariam que tais modelos se repetem regularmente, adquirindo particular significância no contexto atual de significativas transformações na paisagem da cidade. Em particular, a análise desenvolve uma análise crítica do modelo de cidade ressignificada por megaprojetos, apontando os riscos de exclusão social e de eliminação da pluralidade de espaços que deveria nortear a estruturação de um ambiente urbano com atmosfera mais cosmopolita.

Para fazer isso, o autor utiliza uma série de imagens, incluindo a de seu site (vide abaixo).

Gostaríamos de solicitar sua autorização para publicarmos sua imagem no artigo em nossa revista, esclarecendo que não se trata de uma utilização comercial; pelo contrário, o interesse é puramente acadêmico.

Cientes de sua compreensão e aguardando sua resposta, desde já agradecemos,

Camila Cunha
Assistente I
Revista Cadernos do Desenvolvimento Fluminense
Fundação CEPERJ
Centro de Estatísticas Estudos e Pesquisas
camila.cunha@ceperj.rj.gov.br

Imagem: Ilustração da área central do Rio de Janeiro em 2000. Em amarelo, a área aterrada.